CEPI PROFESSOR PEDRO GOMES 2014 - ATUAL
COLÉGIO JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA 2014
DISCIPLINA
ELETIVA
Tópicos
de Filosofia I: Pensar o contemporâneo e a condição da política
PLANO
DE CURSO
2014
(1º semestre)
Professor
Regente: Atílio Malta
Colaboração:
Bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID/CAPES) – Área de Filosofia/UFG
Ementa
O
que significa ser contemporâneo? De quem e do que somos
contemporâneos? A contemporaneidade e sua problemática relação
com o tempo. A contemporaneidade, o corpo a corpo entre os sujeitos e
os dispositivos (discursos, instituições, edifícios, leis, medidas
de polícia, proposições filosóficas etc) e a rede que se
estabelece entre esses elementos. A contemporaneidade e as condições
de possibilidade de uma nova política.
Justificativa
Pensar
a condição da política na contemporaneidade a partir de três
indagações que podem ser assim formuladas: (i) Como ultrapassar os
mecanismos que capturam a ação humana e marcam toda a política com
a insígnia da catástrofe? (ii) Como pensar uma nova ação e uma
nova política para além das dimensões consensuais-democráticas
que o pensamento político atual parece tomar como único e último
estágio evolucionário da humanidade? (iii) Como parar a máquina
governamental em que parece ter se transformado toda a política e
ter acesso a uma nova política, uma política da amizade, calcada
numa outra experiência do tempo e de compartilhamento da existência?
Conteúdo
programático
-
A
condição da política na contemporaneidade: diagnóstico
-
Retorno
às experiências originárias da política em nossa cultura
-
As
condições de possibilidade de uma nova política: por uma política
da amizade
Orientações
e procedimentos metodológicos
-
Para
discutir as questões formuladas na justificativa e nos pontos
elencados no conteúdo programático, recorrer-se-á ao pensamento
de Aristóteles, Nietzsche, Hannah Arendt, Michel Foucault e Giorgio
Agamben.
-
Quanto
aos procedimentos:
.
Palestra a ser ministrada por um professor da Faculdade de Filosofia
da UFG sobre: “como fazer uma pesquisa filosófica?”
.
Os alunos da disciplina eletiva serão incentivados a escolher um dos
tópicos do programa do curso, para, a partir daí, levar adiante uma
investigação (pesquisa) orientada pelos bolsistas do Pibid.
.
Produção de textos didáticos pelos bolsistas para propiciar aos
alunos uma primeira aproximação do pensamento dos autores
selecionados.
.
O trabalho será realizado em grupos, a partir desta divisão: 3
grupos com 5 alunos e 2 bolsistas; 1 grupo com 6 alunos e 3 bolsistas
(a turma conta com 21 alunos).
.
Projeção de filme (a definir) seguida de debate com um professor
convidado.
Avaliação
Produção
de um projeto de pesquisa pelos alunos da disciplina a ser
apresentado na forma de pôster em um evento da escola ao final do
semestre.
Bibliografia
básica
AGAMBEN,
Giorgio. O
que é o contemporâneo?
e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó,
SC: Argos, 2009.
_______.
A
comunidade que vem.
Tradução António Guerreiro. Lisboa: Editorial Presença, 1993.
ANSELL-PEARSON,
Keith. Nietzsche e os gregos: cultura versus política (cap. 3). In:
Nietzsche
como pensador político
– uma introdução. Tradução Mauro Gama e Claudia Martinelli
Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997, p. 77-97.
ARENDT,
Hannah. Introdução na política. In: A
promessa da política.
Tradução Pedro Jorgensen Jr. Rio de Janeiro: Difel, 2008, p.
144-265.
ARISTÓTELES.
Política
(Livro I). Tradução Therezinha Monteiro Deutsch e Baby Abrão. São
Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 141-168 (Os pensadores)
_______.
Ética
a Nicômaco
(Livros 8 e 9). 4ª ed. Tradução Leonel Vallandro e Gerd Bornheim.
São
Paulo: Nova Cultural, 1991, p. 170-219 (Os pensadores; v. 2)
FOUCAULT,
Michel. Ditos
e escritos
VI
- Repensar a política. MOTTA, Manoel Barros da (org.). Tradução
Ana Lúcia Paranhos Pessoa. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2010.
NIETZSCHE,
Friedrich. O estado grego. In: Cinco
prefácios para cinco livros não escritos.
Tradução Pedro Süssekind. 2ª ed. Rio de Janeiro: 7 letras, 2000,
p. 37-54.
A
condição da política na contemporaneidade: diagnóstico
Retorno
às experiências originárias da política em nossa cultura
As
condições de possibilidade de uma nova política: por uma política
da amizade
Para
discutir as questões formuladas na justificativa e nos pontos
elencados no conteúdo programático, recorrer-se-á ao pensamento
de Aristóteles, Nietzsche, Hannah Arendt, Michel Foucault e Giorgio
Agamben.
Quanto
aos procedimentos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário